“Companheiros presentes,
É esta data para mim cenário no palco de minha mente de vivências marcantes na existência terrestre.
Revejo em minha tela mental o início de uma programação pré-estabelecida realizada às custas de muita assistência do plano espiritual e ânimo graças às almas boas que surgiram no caminho e como também não descrever tristezas, desalentos, devido aos inúmeros desafios enfrentados, que não seria conveniente aqui descrevê-los.
Assim foi edificada a “casa da Dona Carmelita”, o Grupo da Fraternidade Eurípedes Barsanulfo: com as pedras da incompreensão foram feitos os alicerces, com os tijolos do preconceito erguemos as paredes, e diante das intempéries do clima mental das tempestades a desabar foi concretizado o telhado.
Sim, muitos momentos de alegria, de gratidão, de trabalho, de trevas, de luz...
No ninho doméstico onde tudo começou, multidão de irmãos a buscar a ajuda, o apoio que realmente a mim também faltava. E quando as graças eram alcançadas, pois eram assim que diziam e vinham me agradecer, despertei para a responsabilidade do compromisso, pois as curas não eram minhas. Logo os trabalhadores espirituais estavam ali presentes, o que clareou e fortificou a minha fé.
Amigos é imensa a emoção, o que me dificulta transcrever todo o ocorrido, pois não há como registrar na verdade mais de 28 anos em toda sua íntegra. Isso deixo para os que ainda se encontram aí na Terra e conhecem a história. Não citarei nomes, cada um tem na consciência e no coração o que significaram para mim e para a casa.
Resta-me depositar aqui minha emoção, meu amor, minha gratidão. E dizer que continuo a esperar que cada um seja um trabalhador sério, compromissado com a casa.
Beijos,
Carmelita”
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